quinta-feira, 26 de maio de 2011

Barganha vergonhosa

Dilma: cara e comportamento de ré.
O que aconteceu com a tão inconteste presidenta Dilma? Esse toma lá da cá em cadeia nacional foi vergonhoso. As coisas estão ficando tão feias que nenhum dos envolvidos se manifesta, se defende, tenta oferecer uma desculpa esfarrapada qualquer. Cadê a candidata Dilma? Não consegui indentificar nenhum traço daquela que sairia em defesa dos direitos LGBT. O que temos visto de conquistas e em apoio a esta classe da população, é fruto da luta dos próprios e de uma parcela política menos "rabopreseana" que aquelas que vem se esquivando de falar e se envolver direta e abertamente em questões que envolvam os homossexuais brasileiros.

Homossexuais que, assim como os héterossexuais,  são cidadãos e têm seus direitos assegurados (porém não defendidos) por Lei via Constituição Federal de 1988. Uma pena ver um país com potencial de desenvolvimento tão grande como o Brasil, viver de amarras e jogadas político-religiosas (por relifiosas, leia-se evangélicas) que parecem não ter fim e que aparecem à todo o momento. Nessas horas nem a justiça basta e a divina, constantemente citada e validada como referência de consulta Legal, sempre está a favor do grupo que aos poucos vem se declarando donos da verdade, donos do país.

Tentamos olhar a realidade vivida pelo gay brasileiro com bons olhos, é claro, muitas conquistas podem ser relacionadas, mas não enchem nem uma folha de papel, e talvez dela não cheguem nem à metade. Em relação ao Kit Anti-homofobia, desenvolvido pelo MEC, acredito que a idéia válida, deveria partir de mãos não governamentais. Acho que deveria partir de uma movimentação social, onde o próprio cidadão se mostrasse aberto à discussão e formatação do conteúdo. É difícil, mas não impossível. Ha poucos dias, Taiwan, país extremamente conservador, principalmente em questões religiosas, decidiu pela implantação obrigatória de conteúdo LGBT em suas escolas (equivalentes aos níveis fundamental e médio no Brasil).A nova grade curricular vigora a partir do mês de setembro.

O jeito agora é se movimentar, como as grandes manifestações programadas por algumas organizações dos direitos LGBT em todo o Brasil. Acreditar que será possível vencer esta corrente preconceituosa e que um dia o solo brasileiro será um chão digno de ser pisado por todos os pés de maneira igualitária.

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